3 de jun. de 2012

Efeitos da Acupuntura no tamanho do passo e na velocidade da marcha do paciente de Doença de Parkinson



Publicamos em nosso blog, em 11 de fevereiro, um convite da
Dra. Loren Pereira para o GAP participar  de uma pesquisa do
seu projeto de final de mestrado em Acupuntura. Inicialmente,
 pensou em buscar voluntários em Pádua, local onde já trabalha,
mas não descartou a possibilidade de realizar a sua pesquisa em
Niterói, onde encontrou um grupo maior para atender ao seu
objetivo. Era preciso criar condições adequadas para a pesquisa:
local, data, voluntários.

No dia 17 de março, no auditório Onofre Bogado do Praia Clube 
São Francisco, a Dra. Loren falou sobre a importância da Acupuntura
 e seus efeitos no tamanho do passo e na velocidade da marcha do
 paciente com Parkinson.
Sua fala clara, objetiva motivou o grupo para participar  da pesquisa.
Foram quatro sábados seguidos: 12, 19 e 26 de maio e 2 de junho:
Dra Loren, O GAP e as agulhinhas.


 Parkinsonianos que participaram e concluíram a pesquisa:
Regina, Monica, Itamar, Maria Lúcia, Ana Maria, Sergio, Carlos Nei, Euzi,
Alexandre e Gustavo.

Foram quatro sessões de acupuntura e de uma relação saudável que
 foi se fortalecendo a cada encontro. Sua competência, equilíbrio,
 comprometimento com o outro,  conquistou a todos.

Na última sessão, recebemos Maria Jacinta que nos trouxe esperança
 da conquista de um local para a realização de nossos encontros.

Sorte ou resultado da dedicação e trabalho de cada um?

1 de jun. de 2012

Diagnóstico: Doença de Parkinson


E agora? O que fazer?
Essas e outras perguntas me acompanharam no caminho do consultório para casa.
O médico dissera: doença degenerativa que afeta os movimentos do corpo, porque o cérebro deixa de produzir dopamina.
E agora? O que fazer?
Aos poucos iria perder os movimentos!! Deixaria de andar!!
Travei.
Uma das primeiras descobertas. O stress acentua a rigidez muscular. Agente trava.
Entrei em casa, liguei para uma amiga. Precisava dividir com alguém as sensações que aquele diagnóstico despertara.
Ela disse: conta comigo.
Eu pensei: e agora? o que fazer?
O tempo foi passando ...
E como diz a sabedoria popular: nada como um dia após o outro, com uma noite no meio para arrumar as ideias.
Naquele dia, acordei e como de costume liguei a televisão.
Na tela Ana Maria Braga reunia para um batepapo duas pessoas ilustres Xuxa e Monica Souto. Elas conversavam sobre a Doença de Parkinson.
Essa conversa abriria para mim novas possibilidades. Nela encontrei resposta para a pergunta: o que fazer? A partir, prinpalmente, do testemunho de Monica eu descobri que:
_ Além de não morrer disso (como me dissera o neurologista). Eu poderia viver bem .
Comecei a participar das conversas nas salas de batepapo, promovidas pelas Associações de parkinsonianos de São Paulo e do Paraná na internet. Nelas ,as experiencias dos meus companheiros apontaram caminhos (soluções praticas e criativas para dificuldades do dia dia e uma dica : frequente as reuniões mensais das Assoociações de Parkinsonianos).
E agora ? O que fazer?
Trocar experiencias.
Movimentar-se.
Alimentação sáudavel.
Enfim, como diria minha gurua Monica Souto (em uma conversa recente):
_" Parkinsonianos muitas vezes cansam, mas feliz é aquele que não perde a força."