22 de jan. de 2013


Cientistas estão a um passo da cura para doenças como Alzheimer e Parkinson

Bairro carlos prates bhDoenças como o mal de Alzheimer atingem os seres humanos na terceira idade
Correio do Brasil, com Vermelho.org – de Moscou.
Cientistas russos começaram a testar, nesta quarta-feira, um novo medicamento que salva as células nervosas da destruição. No futuro, esta substância poderá combater as patologias mais difundidas do sistema nervoso – a doença de Parkinson e de Alzheimer, derrames e até mesmo a depressão. Agora, a solução está na fase final de testes. Os especialistas acreditam que o medicamento será aplicado já nos próximos anos.
O combate às doenças do sistema nervoso central é uma tarefa difícil e cara – um ciclo de tratamento das doenças de Parkinson e de Alzheimer custa cerca de US$ 1 milhão. Nos últimos 25 anos, cientistas de todo o mundo pesquisam meios de simplificar e aperfeiçoar este processo. Uma das principais dificuldades é não haver total conhecimento sobre os processos químicos que ocorrem no cérebro – diz a cientista e doutora em medicina Larissa Chigaleichik:
– O cérebro possui propriedades defensivas. Ele não aceita bem os remédios. Isto é, o remédio deve ser aplicado diretamente no cérebro para não se perder no fígado e não se destruir nos rins. Este é o principal problema. Agora estão sendo criadas novas variantes de introdução desses remédios em animais, estes problemas estão resolvidos – afirma.
Os cientistas russos estão mais perto do êxito – diz a dirigente do Departamento de Química do Instituto de Pesquisa científica V.V.Zakussov, da Academia Russa das Ciências Médicas, Tatiana Gudasheva:
“Nós estudamos vários modelos de Alzheimer, vários modelos de Parkinson, vários modelos de derrame e em todos eles tivemos resultados positivos. Nós já obtivemos a patente russa. Agora estamos patenteando em outros países. Nós pedimos a patente americana, a patente europeia e entregamos o requerimento na Índia e China.”
Segundo o diretor do Instituto de Pesquisas Científicas de Farmacologia da Academia das Ciências Médicas da Rússia, Serguei Seredenin, a elaboração está na fase pré-clínica de pesquisas. Isto significa que a substância pode se tornar remédio já nos próximos anos.
Os cientistas russos pedem para não sobrestimar o significado da elaboração, até que ela passe por todos os testes pré-clínicos e clínicos. Somente depois deles, ela poderá se tornar medicamento. Farmacêuticos de diferentes pontos do mundo disseram reiteradas vezes que os remédios contra as doenças de Parkinson e Alzheimer podem ser criados já no futuro próximo.