27 de jun. de 2009

HISTÓRIAS E METÁFORAS

FAZENDO ARTE


A arte de contar e ouvir histórias mexe com a sensibilidade. As Histórias têm um poder medicinal, alimentam a alma.
Desafios? Devemos fugir ou enfrentar? Interagindo modificamos atitudes e descobrimos que podemos transformar uma situação aversiva em algo capaz de enriquecer a nós e as pessoas à nossa volta

Vamos participar ouvindo ou contando histórias?

Era uma vez...
“Era uma vez um sitiante que encontrou uma ave caída. Era um filhote que deixara, prematuramente, o seu ninho e se perdera no vôo. O senhor cuidou dos seus ferimentos e procurou um ninho para ele.
Semanas depois, observou que aquela ave tinha um andar diferente,sem a elegância dos outros filhotes. Não era daquele lugar. Era preciso ajudá-lo a encontrar o seu caminho, o seu ninho. Pegou delicadamente a ave, subiu num lugar alto falando ao seu ouvido: Você não é daqui, vou soltá-la. E jogou a ave para o alto que outra vez foi para o chão. O sitiante não desistiu do desejo de ajudá-la. Numa madrugada, subiram juntos uma colina chegando ao topo com os primeiros clarões da manhã. Então, segurou com firmeza a ave voltando-a para o Sol obrigando-a a fitá-lo. A ave abriu, exageradamente, os olhos e aquela luz foi iluminando o seu ser. Suas asas foram se alongando e, confiante, ela conseguiu voar com equilíbrio, seguindo o seu rumo.”

Ninguém escolheu ter Parkinson. Metaforicamente, nós também “caímos do ninho com as asas quebradas,” mas não estamos sozinhos na subida da colina de nossas dificuldades. Companheiros dividem conosco os mesmos anseios através do convívio fraterno nas Associações. Através do diálogo amigo nos Chats, onde nos encontramos todas as semanas.
Não vamos desanimar. Iluminados conseguem “transportar montanhas.” Juntos vamos encontrar forças para lutar pelas nossas necessidades. Toda ação envolve outras pessoas. O isolamento enfraquece e ameaça a auto-estima trazendo uma insatisfação emocional que pode destruir esperanças. A força da alma é um brilho que pulsa desencadeando outros acontecimentos. Um único ato inspira um movimento maior que abre caminho. Valorize-se, valorize o seu grupo. Acredite em você, supere os seus limites com dignidade. O sucesso não vem “de graça,” mas para os que fazem a sua parte.

Então, num certo momento, que desejamos muito próximo, alguém contará uma nova História:

Era uma vez uma “Família Parkinson” que, com as mãos trêmulas e os joelhos desconjuntados, mas com os olhos bem abertos, no topo da colina, queimando ao Sol refletiu a sua Luz, alcançando como uma fênix, leve e livre de suas dores, o lugar que conquistou com a sua luta, com seu entusiasmo, com a sua fé.

Nossos amigos de Pádua





















































HISTÓRIAS E METÁFORAS

O FERREIRO
Autor Desconhecido

Era uma vez um ferreiro que, durante muitos anos trabalhou com fidelidade, mas apesar de toda a sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Seus problemas se acumulavam.
Um amigo, que o visitava, comentou: “É realmente estranho que, depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer a sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado”.
...Eis o que disse o ferreiro: “Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas.
Sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente”.
E o ferreiro continuou: “Às vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que não se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu o coloco no monte de ferro-velho...”
E o ferreiro concluiu: “Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é: Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente de maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser – mas jamais me coloque no monte de ferro-velho ...”

24 de jun. de 2009

Histórias e Metáforas.

A Sabedoria da Srta. Maynell
Autor desconhecido

John Blanchard levantou do banco, endireitando a jaqueta de seu uniforme e observou as pessoas fazendo seu caminho através da Grand Central Station. Ele procurou pela garota cujo coração ele conhecia, mas o rosto não: a garota com a rosa!

Seu interesse por ela havia começado trinta meses antes, numa biblioteca da Flórida. Tirando um livro da prateleira, ele se pegou intrigado, não com as palavras do livro, mas com as notas feitas a lápis nas margens. A escrita suave refletia uma alma profunda e uma mente cheia de brilho. Na frente do livro, ele descobriu o nome do primeiro proprietário: Srta. Hollis Maynell. Com tempo e esforço ele localizou seu endereço. Ela vivia em New York. Ele escreveu-lhe uma carta, apresentando-se e convidando-a corresponder-se com ele.

Na semana seguinte ele embarcou num navio para servir na II Guerra Mundial. Durante o ano seguinte, mês a mês eles desenvolveram o conhecimento um do outro através de suas cartas. Cada carta era uma semente caindo num coração fértil. Um romance de companheirismo. Blanchard pediu uma fotografia, mas ela recusou... Ela pensava que se, realmente, ele se importasse com ela, sua aparência não importaria...

Quando finalmente chegou o dia em que ele retornou da Europa, eles marcaram seu primeiro encontro - 7 da noite na Grand Central Station em New York. "Você me reconhecerá", ela escreveu, "pela rosa vermelha que estarei usando na lapela". Então, às 7:00 ele estava na estação procurando por uma garota cujo coração ele amava, mas cuja face ele nunca havia visto.

Vou deixar o sr. Blanchard dizer-lhe o que aconteceu: "Uma jovem aproximou-se de mim. Sua figura era alta e magra. Seus cabelos loiros caíam delicadamente sobre os seus ombros; seus olhos eram verdes como água. Sua boca era pequena; seus lábios carnudos e seu queixo tinha uma firmeza delicada. Seu traje verde pálido era como se a primavera tivesse chegado.

Eu me dirigi à ela, inteiramente esquecido de perceber que a mesma não estava usando uma rosa. Como eu me movi em sua direção, um pequeno provocativo sorriso, curvou seus lábios. "Indo para o mesmo lugar que eu marinheiro?", ela murmurou. Quase incontrolavelmente dei um passo para junto dela, e então eu vi Hollis Maynell.
Ela estava parada quase que exatamente atrás da garota. Uma mulher já passada dos 50 anos, ela tinha seus cabelos grisalhos enrolados num coque sobre um chapéu gasto. Ela era mais que gorducha, seus pés compactos confinavam em sapatos de saltos baixos.

A garota de verde seguiu seu caminho rapidamente. Eu me senti como se tivesse sido dividido em dois, tão forte era meu desejo de segui-la e tão profundo era o desejo por aquela mulher cujo espírito, verdadeiramente, me acompanhara e me sustentara através de todas as minhas atribulações.

E então ela parou! Sua face pálida e gorducha era delicada e sensível, seus olhos cinzas tinham um calor e simpatia cintilantes. Eu não hesitei... Meus dedos seguraram a pequena e gasta capa de couro azul do livro que a identificou para mim. Isto podia não ser amor, mas poderia ser algo precioso. Talvez mais que amor, uma amizade pela qual eu seria para sempre cheio de gratidão.

Eu inclinei meus ombros, cumprimentei-a mostrando o livro para ela, ainda pensando, enquanto falava, na amargura do meu desapontamento:
"Sou o Tenente John Blanchard, e você deve ser a Srta. Maynell. Estou muito feliz que tenha podido me encontrar. Posso lhe oferecer um jantar?" O rosto da mulher abriu-se num tolerante sorriso:
"Eu não sei o que está acontecendo", ela respondeu, "aquela jovem de vestido verde que acabou de passar me pediu para colocar esta rosa no casaco. Ainda me disse que, se você me convidasse para jantar, eu deveria lhe dizer que ela estaria esperando por você no restaurante de esquina. Me disse que isso era um tipo de teste!"

Não parece difícil, para mim, compreender e admirar a sabedoria da Srta. Maynell.
... Uma História de Amor para nossa reflexão...
O que é Amar? O que é Amor?

20 de jun. de 2009

Pádua em tarde de autógrafos - 13 de Junho de 2009

Amigas para Sempre...

Famlia Parkinson


A Arte de Escrever...


Mais Amigos...


Música e Arte...


Querida Família...


Mais Família...



Muito Afeto!


5 de jun. de 2009

Ondeia, Minha relação amorosa com Mr. Parkinson, por Dalva Molnar.




4 de jun. de 2009




Encontro de família

1 de jun. de 2009

Família, amigos e momentos de alegria.

Meus amores estavam presentes...





Surpreendida com um lindo e gostoso bolo! Que delícia!