23 de jul. de 2010

Essa matéria foi publicada no O GLOBO

PRIMEIRO CADERNO - 15/07/2010

Células-tronco ajudam a tratar mal de Parkinson Cientistas tentam recriar os
neurônios atacados pela doença LONDRES. Cientistas da Universidade de Oxford
iniciaram pesquisa com o uso de célulastronco pluripotentes induzidas (ou
iPS, na sigla em inglês) com o objetivo de entender melhor a doença de
Parkinson e desenvolver novos tratamentos. Estas células foram criadas há
três anos a partir de tecido da pele (fibroblasto), sem destruir embriões; e
elas têm características genéticas de embrionárias, com capacidade de se
transformar em diferentes tecidos.

Na primeira etapa, os pesquisadores usaram células de da pele de mil
pacientes que sofrem de Parkinson para transformá-las em neurônios afetados
pela doença, ainda incurável. As iPS vão permitir que eles cultivem o tipo
de neurônio que morre quando o problema aparece. Ele é chamado de
dopaminérgico, porque produz dopamina (neurotransmissor que ajuda a
controlar movimentos). Os dados serão apresentados na Conferência da Rede
Nacional de CélulasTronco do Reino Unido.

A técnica é útil porque é difícil obter amostras de tecido neuronal doente a
partir de biópsias de pacientes. O principal objetivo é saber mais sobre o
mecanismo da doença.

— O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no Reino Unido
e há cada vez mais casos com o aumento da expectativa de vida — diz Richard
Wade-Martins, chefe do Centro de Doença de Parkinson de Oxford. — Queremos
comparar o funcionamento de neurônios de pessoas doentes e saudáveis. Vamos
saber por que os neurônios dopaminérgicos morrem nas pessoas com Parkinson.

Kieran Breen, diretor da ONG que financia o projeto, espera que o estudo
possa abrir caminho para melhores tratamentos. O Parkinson afeta de 1% a 2%
dos maiores de 65 anos e causa tremores, movimentos lentos, rigidez e
dificuldade de equilíbrio.

Um comentário:

  1. Monica Souto,boa noite!
    Tenho muita esperança nas pesquisas e maior ainda esperança de cura.Esperança contra toda realidade e por maior que seja meu desanimo, sei que minha esperança é maior que ele .Enorme,talvez pela fé que tenho em Deus e o apoio e amor de minha familia que não me deixa desistir nos momentos de fraqueza.
    E também li seu livro Era Outono em Barcelona.
    Sabe,emocionei-me muito com seu modo de contar sua descoberta do Pk .Eu fui diagnosticada em outubro de 1997,mas o médico que fez o diagnóstico disse-me que eu já era portadora há mais tempo e por isso considera ele que tenho Pk há 14 ou 15 anos.Isso porque já vinha correndo médicos ortopedistas por causa das dores e lentidão nos movimentos .
    Quando li sobre seu livro e o encomendei,veio atravez da APPVR - Assoc. dos Port. de Pk de Volta Redonda e com uma linda e simpatica dedicatória assinada por voce.
    Muito obrigada,porque muito me motivou e motiva ainda.Sempre vou nos trechos que grifei e releio.
    Um grande e carinhoso abraço
    Terezinha

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