6 de jul. de 2009

Resiliência

Resiliência reduz riscos de doenças e melhora a qualidade de vida.

O estresse é uma realidade observada hoje nas mais diferentes áreas e setores.

Como manter a qualidade de vida e o equilíbrio emocional?

Treinando a capacidade de cada indivíduo de desenvolver a resiliência.

O termo vem da física e significa a capacidade humana de superar tudo, tirando proveito dos sofrimentos, inerentes às dificuldades.

O resiliente é aquele que se recupera e se molda a cada “deformação/obstáculo” situacional.

O equilíbrio humano é semelhante à estrutura de um prédio. Se a pressão for superior a resiliência, aparecerão rachaduras; doenças e lesões, por exemplo. Dentre as mais diferentes doenças psicossomáticas que se manifestam no indivíduo que não possui resiliência, estão não apenas o estresse, mas doenças graves como a gastrite e, até, a síndrome do pânico, incluindo ainda problemas como vaginites, doenças intestinais, hipertensão arterial, dentre outros males.

Durante o ciclo normal, é necessário ao indivíduo desenvolver a resiliência para conseguir ultrapassar as passagens com “ganhos” nas diferentes fases: infância, adolescência, juventude, adulta e velhice. Incluindo mudanças como de solteiro para casado.

O indivíduo que possui resiliência desenvolve a capacidade de recuperar-se e moldar-se novamente a cada obstáculo, a cada desafio. Se transportarmos o raciocínio para o dia-a-dia, podemos observar que, quanto mais resiliente for indivíduo, haverá menos doenças e perdas e mais desenvolvimento pessoal será alcançado.

Um indivíduo submetido a situações de estresse e que sabe vencer sem lesões severas é um resiliente. Já quem não possui resiliência é o chamado “homem de vidro”, que se quebra ao ser submetido às pressões e situações estressantes.

A ideia de resiliência pode também ser comparada às modificações da forma de uma bola parcialmente inflamada. Se comprimida, adquire as formas mais diversas e retorna ao estado inicial, após as pressões sofridas.

A resiliência consiste em equilíbrio entre tensão e a habilidade de lutar, além do aprendizado obtido com obstáculos e sofrimentos. Traduzindo em outras palavras, é atingir outro nível de consciência. O indivíduo que não possui ou não desenvolve a resiliência, pode sofrer conseqüências, que vão da queda de produtividade ao desenvolvimento de diferentes doenças psicossomáticas.

Dicas para aumentar a capacidade:

Mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente.

Aproveitar parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade.

Transformar-se em um otimista incrível, vislumbrando sempre um futuro bom.

Praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam endorfinas e testosterona que, consequentemente, proporcionam sensação de bem-estar.

Assumir riscos, ter coragem. Tornar-se um “sobrevivente” repleto de recursos.

Separar bem quem você é e o que faz.

Usar a criatividade para quebrar a rotina.

Procurar manter o lar em harmonia, pois este é o ponto de apoio para recuperar-se.

Apurar o senso de humor; desarmar os pessimistas.

Aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação.

Examinar e refletir sobre seu comportamento com relação ao dinheiro.

Permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer, para em seguida retornar ao estado original.

Texto copiado da publicação do doutor Alberto D`Auria, ginecologista e superintendente de Saúde ocupacional do Hospital e Maternidade São Luiz. Adaptação Leila Navarro

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